Enquanto os desinformados daqui lamentam o mais que oportuno – e tardio – enquadramento do presidente Lula no Ibama, pelo interminável “lenga-lenga” da licença ambiental para um poço exploratório no litoral do Amapá, países mais amadurecidos e sintonizados com o mundo real continuam investindo em petróleo e gás natural.
Caso, entre outros, da “ecológica” Noruega, cuja estatal Equinor tem diminuído as suas metas de investimentos em fontes renováveis e aumentado na sua atividade-fim. Atividade esta que que gera a receita que alimenta o formidável fundo soberano usado para fazer da Noruega um dos países mais ricos do mundo.
Mas Oslo é também a principal financiadora do Fundo Amazônia, cuja finalidade é manter a Amazônia como um santuário afastado de atividades econômicas modernas – infraestrutura, mineração, agropecuária, etc. –, para permitir que a floresta continue “absorvendo” o carbono dos hidrocarbonetos que enriquecem outros países.
Em tempo: a Equinor também investe em pesquisas de energia de fusão, a real energia do futuro, enquanto outras preferem se concentrar em eólicas offshore caras e ineficientes.