O governo Trump abriu guerra contra a USAID, a agência do governo responsável em enviar auxílio para fora do país. Boa parte da verba da USAID financia ONGs mundo a fora, com apoio a diversas iniciativas voltadas para promoção a crises humanitárias, direitos humanos, direitos políticos e defesa do meio ambiente.
Uma das organizações amplamente beneficiadas pela USAID é a Transparência Internacional, que possui um programa de monitoramento de verbas destinadas ao combate à “emergência climática”, o que impacta nas políticas de governo para a Amazônia.
Sobre a USAID afirmou o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, em sua página do X/Twitter:
“A maioria dos governos não quer que os fundos da USAID entrem em seus países porque sabem para onde grande parte desse dinheiro realmente vai. Embora sejam apresentados como apoio ao desenvolvimento, à democracia e aos direitos humanos, a maioria desses fundos é canalizada para grupos de oposição, organizações não governamentais com agendas políticas e movimentos desestabilizadores”.
Para Bukele, apenas cerca de 10% das doações da agência ajudam pessoas necessitadas, ficando o restante comprometido a ações “para alimentar dissidência, financiar protestos e minar as administrações que se recusam a se alinhar com a agenda globalista”.
O plano de Trump seria fundir a USAID com o Departamento de Estado, para reduzir seu poder de influência sobre o envio de recursos, deixando-as sob maior supervisão do Secretário de Estado Marco Rubio, indicado por Trump. O plano conta com o apoio do DOGE (Departamento de Eficiência Governamental), sob a direção de Elon Musk. Este se referiu à USAID como “organização criminosa”.