O Amapá conseguiu “zerar” o desenvolvimento este ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), aquele órgão cujo presidente afirmou que prefere monitorar o desmatamento na Amazônia a enviar um homem à Lua.
Certamente, o aparato “verde-indígena” irá apoderar-se do índice zero, que o governo Lula estabeleceu como meta para todo o país até 2030, para reforçar a campanha de sabotagem movida pelo Ibama contra a exploração petrolífera no litoral do estado. Mas seria assaz relevante que outros números sobre o estado, no caso, do seu precário desenvolvimento, fossem igualmente ressaltados. Vejamos alguns:
– 26º em IDH entre os 27 estados brasileiros;
– 19º PIB per capita;
– Macapá é a segunda pior capital em saneamento, atrás apenas de Porto Velho (RO); apenas 54% da população têm acesso à água potável e 8% a esgoto tratado.
Como declarou recentemente à imprensa do Centro-Sul o governador Clécio Luís: “Temos os melhores indicadores ambientais do Brasil, mas temos os piores indicadores sociais e econômicos do Brasil. Quer coisa mais insustentável do que isso? Isso torna o discurso da sustentabilidade uma fraude.”
Declaração que poderia tornar-se o símbolo da farsa ambientalista.