Bem antes de divulgar o seu “auto-de-fé” sobre o catastrofismo climático, Bill Gates tornou-se um adepto da energia nuclear. Em 2008, ele fundou a empresa TerraPower para desenvolver um novo tipo de reator de fissão nuclear refrigerado a sódio líquido, chamado Natrium, que, segundo ele, estará disponível para uso comercial em 2030.
Em um artigo publicado em 2 de outubro passado no seu sítio Gates Notes, ele afirma sem meias palavras que “o futuro da energia é subatômico”. Além de promover o seu reator nuclear intrinsecamente seguro, ele fala também da energia de fusão e suas vantagens. Segundo ele, nos últimos anos, “a corrida para a comercialização da energia de fusão se acelerou”:
“(…) A Commonwealth Fusion Systems, uma companhia que eu apoio por meio da Breakthrough Energy, está na frente. Eles estão na corrida para gerar energia na rede no início da década de 2030… Outras companhias que estão fazendo progressos impressionantes incluem a Marathon Fusion, Type One Energy, Xcimer e Zap Energy. (…)
“Considerem isso: se você souber como construir uma usina de energia de fusão, você pode ter energia ilimitada em qualquer lugar e para sempre. É difícil superestimar o que isso representará. Hoje, a disponibilidade e acessibilidade da eletricidade é um grande fator limitante para virtualmente cada setor da economia. Remover esses limites poderia ser tão transformador como a invenção do motor a vapor antes da Revolução Industrial”.
Em outras palavras, enquanto ambientalistas desinformados e investidores “sustentáveis” iludidos se desorientam com fontes ineficientes, intermitentes e cada vez mais dependentes de subsídios insustentáveis, o ex-batedor de bumbo do catastrofismo climático prefere concentrar-se nas energias que representam realmente o caminho para o futuro.


