“O Ibama não é tão ruim assim”. A afirmativa é de ninguém menos que a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que aguarda com paciência oriental reforçada que o Ibama se disponha a conceder a licença ambiental para a realização de uma sondagem exploratória no chamado Bloco 59, no litoral do Amapá.
Protelação que, para muitos, está mais para sabotagem deliberada, dada a insana oposição ideológica que os ambientalistas encastelados no aparelho do Estado movem à expansão da exploração de hidrocarbonetos no Brasil.
Numa conferência na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), ela disse: “O Ibama não é tão ruim assim. Eles cuidam de petróleo, mineração, energia elétrica, formiga, perereca, caramujo. O escopo do Ibama é imenso. Tanto quanto a Petrobras, precisam prestar atenção nos processos, pois a demanda pode mudar. Precisa de anuência para cada abertura de válvula? É uma instituição com tanta demanda que talvez a principal coisa seja fazer como na Petrobras: uma discussão sobre o que é bom e o que é essencial fazer. Estamos priorizando o essencial e deixando o que é bom para a página dois.”
Em tempo: o contrato de aluguel do navio-sonda ODN 2, que aguarda a decisão ancorado no local da perfuração, ao custo de R$ 4 milhões por dia, vence no próximo dia 21.


