A eleição de Donald Trump varreu a agenda ambiental globalista com uma autêntica tsunami, como se pode perceber na apreensão nos corredores da conferência climática COP-29, que está sendo realizada em Baku, Azerbaijão.
Para o governo Lula, o resultado não poderia ser pior, pois Joe Biden foi um dos fiadores do apoio internacional à sua campanha em 2022. Agora, a sua própria agenda verde fica pendurada na brocha, pois depende basicamente de fluxos de “dólares sustentáveis” que tendem a se esvaziar, na medida em que os EUA e, não menos, os grandes fundos gestores de ativos (BlackRock, Vanguard etc) se retraem. E ainda prejudica os investimentos produtivos no País com o radicalismo de sua ministra Marina Silva e sua “Gestapo verde”, o Ibama.
Seria conveniente que Lula aprendesse a lição básica de quem está atolado em areia movediça: parar de se mexer para não afundar mais rapidamente.