Foi firmado um acordo, durante a reunião anual do Fórum Econômico Mundial, entre a Ambipar, empresa de gestão ambiental, e o Ministério dos Povos Indígenas para “prevenção de desastres climáticos” e “promoção da sustentabilidade” dentro das terras indígenas brasileiras.
A área afetada por este protocolo de intenções, firmado entre o presidente da Ambipar, Tercio Borlenghi Jr., e o secretário-executivo do ministério, Eloy Terena, inclui os cerca de um milhão de km² das terras indígenas nacionais, ou cerca de 14% do território nacional.
O acordo envolve a capacitação técnica para resposta a desastres naturais, o combate a incêndios florestais, reflorestamento, desenvolvimento de projetos de bioeconomia e promoção da economia circular – de acordo com o jornal BR247.
A Ambipar é uma das maiores empresas de gestão ambiental do país, com ações negociadas na B3 de São Paulo e na bolsa de Nova York.
Sobre o acordo, disse o secretário Terena: “o Ministério dos Povos Indígenas reforça que essa parceria é uma importante ferramenta para consolidar políticas públicas culturalmente adequadas, voltadas à sustentabilidade e à proteção dos direitos dos povos originários, garantindo que os benefícios dessas ações cheguem de forma efetiva às comunidades.”
Resta saber se os indígenas, habitantes desses vastos territórios, se sentirão contemplados por essa medida, que concede a uma empresa privada o poder de gestão de seus imensos territórios. O fato do protocolo ter sido assinado em Davos, Suíça, talvez sinalize algo.
Fica a grande dúvida. Uma empresa privada visa retornos financeiros.
Quem se beneficiará, os povos originais ou os investidores?
Que absurdo.. deve ser fake essa notícia.. se nao for é melhor acabar com esse ministério, pois não está fazendo seu trabalho.
https://vozdaamazonia.org/o-acordo-sobre-gestao-ambiental-das-terras-indigenas-e-a-resposta-do-governo/