Reservas de Pitinga precisam sair das mãos do chineses e ir para a estatal brasileira INB.
A compra da Taboca Mineração pela chinesa CNT repercutiu em todo país, sendo assunto de debate no Congresso Nacional. Com a compra, os chineses passam a controlar as reservas da Mina do Pitinga, rica em estanho, urânio e terras raras. A mina fica situada em Presidente Figueiredo (AM).
No Congresso, o senador Plínio Valério discursou contra o negócio e criticou a falta de atuação dos órgãos brasileiros em relação à aquisição das reservas por uma estatal chinesa, citando o Ministério Público Federal e o Ibama. Segundo o senador, a soberania nacional estaria sendo violada com a venda da Taboca – até então controlada por um grupo peruano – para o controle direto da China.
Por lei, os novos proprietários não poderão explorar o urânio contido no Pitinga, pois este é monopólio da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), empresa estatal criada com essa finalidade em 1988, que veio a suceder a Nuclebrás.
Assim sendo, estão dadas as condições políticas e operacionais para que a Mina de Pitinga seja encampada pela INB para exploração do urânio e demais minerais contidos na reserva. A INB já extrai urânio da reserva de Lagoa Real, no município Caetité (BA), para ser usado nas usinas de Angra 1 e 2. Possui todas as qualificações para realizar a atividade de mineração.
Falta só o sinal verde das autoridades.